“Fazendo a Praça: Existência e Resistência dos Circos Tradicionais do Nordeste”

Novo Estudo Científico Revela Desafios e Estratégias de Resistência dos Circos Tradicionais no Nordeste

24/02/2025

“Fazendo a Praça: Existência e Resistência dos Circos Itinerantes do Nordeste”

No cenário cultural vibrante e multifacetado do Nordeste brasileiro, os circos itinerantes ocupam um lugar especial, carregando consigo tradições centenárias e proporcionando entretenimento único às comunidades por onde passam. No entanto, manter essa forma de arte viva enfrenta muitos desafios. O artigo científico intitulado “Fazendo a Praça: Existência e Resistência dos Circos Itinerantes do Nordeste”, da pesquisadora Ana Cristina Diôgo Gomes de Melo, lança luz sobre esses desafios e as estratégias de resiliência adotadas pelos circos tradicionais.

Publicado recentemente, este estudo pioneiro combina metodologias autoetnográficas com análises quantitativas e qualitativas para explorar a realidade dos circos itinerantes na região. A pesquisa, que contou com a participação ativa de cerca de 300 representantes de circos tradicionais, utilizou um grupo de WhatsApp como ferramenta de coleta de dados, facilitando um diálogo direto e contínuo com os circenses.

Principais Destaques do Artigo

História e Tradição dos Circos Familiares

O estudo destaca a importância da transmissão oral de conhecimentos e tradições dentro das companhias familiares, um elemento essencial para a continuidade dos circos tradicionais. Obras de autores renomados como Ermínia Silva e Alice Viveiros de Castro são citadas para contextualizar a rica história do circo no Brasil.

Desafios Enfrentados

Os circos itinerantes enfrentam inúmeros obstáculos, desde a dificuldade em encontrar terrenos adequados para armar suas lonas até a burocracia envolvida na obtenção de licenças de funcionamento, energia elétrica e abastecimento de água. Além disso, a rejeição por parte das comunidades locais, desastres climáticos, analfabetismo entre os integrantes e o elitismo dos editais culturais complicam ainda mais a sobrevivência dessas tradições.

Estratégias de Resistência

Os circenses demonstram uma impressionante resiliência, utilizando várias estratégias para superar adversidades. A análise temática do estudo revela como os circos se adaptam e inovam para manter suas atividades, mesmo diante de condições adversas.

Políticas Públicas e Apoio Governamental

A pesquisa também aborda o impacto das políticas públicas na sobrevivência dos circos itinerantes, destacando a necessidade de uma reestruturação das políticas culturais no Brasil. A FUNARTE é mencionada como uma entidade fundamental para o apoio e desenvolvimento das artes circenses.

Conclusões e Recomendações

O artigo conclui com uma reflexão sobre a importância dos circos tradicionais como patrimônio cultural imaterial e a necessidade de políticas mais inclusivas e de apoio constante. Sugestões práticas para a preservação e fortalecimento dos circos incluem a facilitação de processos burocráticos, melhorias nas condições de infraestrutura e maior reconhecimento e valorização das tradições circenses.

Este estudo não apenas documenta os desafios e conquistas dos circos itinerantes do Nordeste, mas também serve como um chamado à ação para governos, organizações culturais e a sociedade em geral. O circo é uma forma de arte viva que necessita de apoio para continuar encantando gerações futuras.

Para mais detalhes sobre o artigo e as descobertas da pesquisa, visite o site Fazendo a Praça: https://fazendoapraca.com.br/

Novo Artigo Científico Explora a Existência e Resistência dos Circos Itinerantes do Nordeste

No cenário cultural  do Nordeste brasileiro, os circos itinerantes representam uma tradição rica e persistente, desafiando os tempos modernos com suas histórias e espetáculos únicos. Em uma pesquisa inédita, intitulada “Fazendo a Praça: Existência e Resistência dos Circos Itinerantes do Nordeste”, a pesquisadora Ana Cristina Diôgo Gomes de Melo apresenta uma análise aprofundada sobre as práticas, desafios e estratégias de resistência dos circos tradicionais nordestinos.

Um Olhar Acadêmico sobre os Circos Itinerantes

O artigo, desenvolvido com rigor acadêmico, lança luz sobre as características únicas e a importância cultural dos circos itinerantes. A pesquisa aborda desde a estrutura e funcionamento desses circos até as dificuldades enfrentadas na busca por terrenos adequados, na obtenção de licenças e no estabelecimento de conexões com as comunidades locais.

Metodologia Autoetnográfica

Utilizando uma abordagem autoetnográfica, a pesquisa se valeu de interações em um grupo de WhatsApp e da aplicação de formulários Google, envolvendo cerca de 300 representantes dos circos itinerantes do Nordeste. Este método permitiu uma coleta de dados rica e participativa, proporcionando uma visão autêntica das experiências e percepções dos circenses.

Desafios e Estratégias de Resistência

A pesquisa detalha os múltiplos desafios enfrentados pelos circos, como a burocracia, a falta de infraestrutura adequada, a marginalização social e os impactos das catástrofes climáticas. Além disso, são destacadas as estratégias de resistência adotadas pelas comunidades circenses para preservar suas tradições e continuar encantando o público.

Políticas Públicas e a Cultura Circense

Um aspecto crucial do estudo é a análise do papel das políticas públicas na sobrevivência dos circos tradicionais. A pesquisa discute a necessidade de um maior apoio governamental e a importância de políticas culturais que respeitem e valorizem a cultura oral e as práticas tradicionais dos circos itinerantes.

Importância Cultural e Futuro dos Circos

O artigo conclui com uma reflexão sobre a relevância cultural dos circos itinerantes e sugere direções futuras para pesquisas e políticas públicas. A tradição do circo familiar e a transmissão oral de conhecimentos são destacadas como elementos centrais para a continuidade desta arte centenária.

Contribuições para a Compreensão e Preservação

Esta pesquisa oferece uma contribuição significativa para a compreensão da existência e resistência dos circos tradicionais do Nordeste, propondo ações para sua preservação e fortalecimento. O trabalho de Ana Cristina Diôgo Gomes de Melo é um marco importante no reconhecimento e valorização dos circos itinerantes como parte integrante do patrimônio cultural brasileiro.

Para acessar o artigo completo e obter mais informações sobre esta fascinante pesquisa, visite o site “Fazendo a Praça”, o Portal do Circo Itinerante do Nordeste.

Sobre a Autora

Ana Cristina Diôgo Gomes de Melo é uma pesquisadora dedicada ao estudo das culturas populares e tradicionais brasileiras. Com um olhar atento às nuances das práticas culturais, seu trabalho contribui para a preservação e valorização das artes circenses no Brasil.

Contato para Imprensa

Para entrevistas e mais informações sobre o artigo e a pesquisa, entre em contato com Cristina Diôgo Responsável pelo Site/Portal Fazendo a Praça pelo e-mail crisjuriti@gmail.com ou pelo telefone 88 992074198.

Acesse o artigo na íntegra https://fazendoapraca.com.br/wp-content/uploads/2025/02/Artigo-Fazendo-a-Praca-1.pdf onde se apresenta a relevância e os principais achados da pesquisa “Fazendo a Praça: Existência e Resistência dos Circos Itinerantes do Nordeste”, convidando leitores e entusiastas a explorar o fascinante mundo dos circos itinerantes e a reconhecer a importância de apoiar e preservar esta rica tradição cultural.

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